sábado, 23 de janeiro de 2016

Natasha Morozova - Prínchttps://www.youtube.com/watch?v=ISTAKDPZYoI - Príncipe Igor de Borodin.

Em 2015, consegui ler Os Sertões. Há 150 anos, em 20 de janeiro, nascia em Cantagalo, Província do Rio de Janeiro, Euclides da Cunha. Viveu 43 anos até 1909. 
Os estudos sobre o cadete da Escola Militar da Praia Vermelha que se formou engenheiro militar, tornou-se jornalista, namorou com o positivismo ainda muito jovem e afastou-se mais tarde, evoluindo para uma análise sociológica, tornando-se um escritor pré-modernista e precursor da interpretação do Brasil profundo, os sertões da Bahia, ainda hoje fascina e ensina a tentativa de entender porque somos assim. A questão racial continua não resolvida. Os conflitos permanecem e brotam amiúde no século XXI. A Nação continua incompleta e irrealizável.
A humanidade sempre conviveu e aceitou como normalidade aceitável, os conflitos, as polêmicas, as guerras. A moderna comunicação social reforçou esta ideia. Quando não são as igrejas, são os exércitos que radicalizam.
Euclides, de formação militar, de longe, apoiou o Exército. Na guerra de Canudos, no sertão, reconheceu o engano e escreveu em seu diário de expedição "que não deveriam mandar canhões e sim mestre-escola, professores para educar o povo". Convém reler os "Relatos de Ensinanças e filosofias pedagógicas" euclidianas, como sugere o livro Euclides Mestre Escola (EDUERJ, 2015)...



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